sexta-feira, 18 de outubro de 2013

POLÍTICA incorreta? CDHM, de que lado você está? #MeuDesabafo

Dica (aprendi com o meu amigo no blog dele): leia esta postagem ouvindo: 



Quer saber de uma coisa? Cansei de me pactuar, por permanecer calado, com as decisões de uma comissão que deveria ajudar e defender as minorias. Uma comissão que deveria proteger o direito das pessoas discriminadas e recriminadas (sim, são duas palavras com significados diferentes. REcriminar = repreender, chamar a atenção. DIScriminar = excluir do convívio, separar, marginalizar, isolar, ter preconceito.), esta semana, aprovou o direito das igrejas de praticarem atos de discriminação e recriminação a pessoas que compõem uma minoria da sociedade brasileira, os gays. Leia a reportagem clicando aqui.

O que eu acho sobre isso? vejo com tal decisão? Eu vejo um bando de pastores, que se dizem ser pastores de Cristo, se tornando cada vez mais, pastores de si mesmos, ou do dinheiro, que agora querem ter o direito de discriminar quem eles acharem que são gays, só por estes serem quem são. Cristo, tenho quase 100% de certeza, não aprova essa decisão, pois foi ele mesmo quem disse que veio para todos, e principalmente para os marginalizados e excluídos.

Enfim...

Galera, ano que vem é ano eleitoral e não podemos nos esquecer do que esse povo fez por nós! Não se deixem enganar pelas falsas promessas, nem se deixem influenciar por se encantarem com o partido/religião/crença do candidato. Procurem conhecê-lo melhor antes, pesquisem quem ele foi, o que ele fez pelos seus, quais foram os ideais dele. Na hora em que você ficar face a face com a urna, antes de apertar o "botão verde", confirme que seu candidato escolhido foi, é e sempre será uma boa pessoa, que não age por interesse e/ou para a autopromoção e para o benefício de outros que estão por trás.

Eu quero um país melhor, fui às ruas e lutei por melhorias este ano. Não me esquecerei jamais deste momento histórico em que participei e que por muito tempo esperei. Nos próximos anos, irei às urnas e votarei por melhorias. Espero que todos aqueles que também foram às ruas este ano, faça a mesma coisa que eu farei.


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Indignado com a atual maioria da política nacional.
Brasil, 18 de outubro de 2013.

domingo, 10 de março de 2013

New Urbanism: um novo jeito de fabricar cidades



    Quando se pensa em um lugar ideal para viver, o que vem à cabeça? Segurança, lazer e uma bela paisagem? Vizinhos felizes, ruas arborizadas, quintais floridos, crianças brincando na frente das casas, pessoas fazendo caminhada e fachadas que nos lembram casas de bonecas? Este lugar existe, não só um, mais vários, tendo como essência o New Urbanism, que se impôs através de incessantes e consistentes trabalhos de importantes instituições, ligadas ao planejamento de cidades, e de vários planos diretores e novas regulamentações urbanísticas, virando moda entre os profissionais ligados a esta área.
Casas em Kingston.
     Com o intuito de repensar os subúrbios, dominantes no cenário norte-americano desde os anos 50, o New Urbanism, propõe algumas soluções, que no norte são chamadas de radicais, como: aumento de densidade populacional, em relação aos subúrbios; incentivo ao uso múltiplo (como por exemplo, comércio e residência na mesma quadra); zoneamento flexível permitindo que alguns dos percursos diários sejam feitos a pé e volta do grid de ruas em substituição aos cul-de-sac. Fernando Lara (2001) em “Admirável Urbanismo Novo”, afirma que “entre os argumentos mais convincentes está o fato de que o aumento de densidade salva áreas cultivadas e reservas naturais da ameaça do modelo suburbano, e também agrada a indústria da construção que vende mais unidades em menor espaço”.
     Mesmo com argumentos que descrevem um lugar perfeito para se viver, o New Urbanism apresenta vários pontos fracos, como: não oferece solução alguma para os problemas já existentes (os conceitos são aplicados apenas em novos empreendimentos, não a áreas já ocupadas); deixa de fora os que mais sofrem de problemas urbanos (nos EUA, os negros e os imigrantes); o conservadorismo estético dos empreendimentos, onde casinhas vitorianas com telhado de duas águas, revestimento de madeira e varanda frontal dominam esta “receita” de planejar cidades.
    Um famoso exemplo deste novo urbanismo, é a cidade Celebration da Disney, onde tudo foi cuidadosamente planejado, projetado e executado para a satisfação dos moradores, de viver em um lugar perfeito. Rosa Moura (1998) nos conta no texto “A Cidade Vigiada”que “na arte de planejar, organizar, gerir, produz espaços que moldam moradores sob interesse de um grande irmão. Verdadeiros cenários que aprisionam e sintetizam a realidade”.
Vizinhança em Celebration.
     Além da Disney Corporation planejar o cenário, ela também resolve criar o script de todos os personagens, neste caso moradores. Celebration não tem nenhuma forma de organização politico-democrática, como prefeitura por exemplo. “Um administrador, funcionário da Disney nomeado para tanto, exerce as funções de autoridade administrativa, legislativa e, se deixarem, judiciária também” (LARA, 2001).
     Até os cidadãos de classe média alta americana, profissionais liberais qualificados que poderiam morar em qualquer outro ponto do país ou do mundo, resolvem investir caro para morar em Celebration. Fernando Lara (2001) afirma que uma possível resposta para esta questão seria um apoio “na falência do modelo de subúrbio americano, que do sonho dourado dos baby-boomers (geração que nasceu entre 1946 e 1954, crescendo em frente a tv) recém casados na década de 60 e 70, passou a pesadelo, em meados de 30 anos”.
     Lineu Castello, no texto “Meu Tio era um Blade Hunner: ascensão e queda da arquitetura moderna no cinema”, afirma que “em The Truman show o cenário é uma representação da realidade e a realidade é uma representação da irrealidade cenográfica”(CASTELLO, 2002). Nada mais explicativo para um projeto que se baseia em um ideal distante de uma cidade perfeita, e por que não se dizer utópico, a partir do momento em que se faz uma receita mágica de urbanismo, e esta, executada em diversos lugares, não correspondendo a realidade da sociedade atual.
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Colunista de Arquitetura
Ipatinga, 11 de março de 2013

terça-feira, 5 de março de 2013

Administrando com os erros

Que somos seres humanos e não somos perfeitos, todos nós sabemos. Mas o que muitos ainda não veem é que as empresas são constituídas de seres humanos, que, por sua vez, são falhos e erram , por mais treinados e ensinados que são, e com isso provocam erros no processo e nos produtos finais. Então, o que fazer quando compramos um produto com algum defeito na fabricação? 

É simples: RECLAMAÇÃO. Isso mesmo, aquele famoso SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), Reclame Aqui, entre outros sistemas e espaços com uma mesma função: ouvir as reclamações dos consumidores e procurar, junto aos administradores da empresa, solucionar o problema.

Mas, muitos administradores de empresas esquecem que um cliente insatisfeito tem o poder de destruir com o aumento significativo de vendas, enquanto um cliente satisfeito não tem poder significativo nesse mesmo aumento. Mas por que isso acontece? Pelo simples fato de um cliente satisfeito comenta com outros, porém estes não se sentem obrigados a comprar na mesma loja (ou site) do primeiro. 


Já um cliente insatisfeito irá reclamar da loja (ou site) para amigos, que por sua vez, irão alertar outros possíveis consumidores sobre a reclamação do primeiro, gerando assim uma bola de neve altamente negativa para a empresa, pois estes que estão cientes do problema enfrentado pelo primeiro, deixarão de consumir com esta organização.


Muitas empresas ainda se preocupam muito com a PRÉ-VENDA (contato com o cliente, negociações, momentos antes da venda do produto.) e acabam deixando de lado outra área importante na empresa que é o PÓS-VENDA (reclamações e sugestões, entrega, manutenção, garantia, momentos após a venda do produto.) e por isso estão bem colocadas num ranking não muito agradável: o de RECLAMAÇÕES. Clique aqui e veja os mais diversos Rankings de Reclamações organizados pelo site ReclameAqui.

E clique aqui para descobrir algumas dicas da Sheila Dal, consultora empresarial, sobre como atender bem um cliente com o telemarketing no Pós-Venda.

E lembre-se sempre: Errar é humano, permanecer no erro não é legal e afasta clientes! Logo que receber uma reclamação e/ou crítica, procure ouvir e solucionar o problema o mais rápido possível, para gerar uma nova impressão e realmente surpreender ao seu cliente insatisfeito, evitando, assim, afastar novos possíveis clientes.

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Glauder Felipe
Colunista de Administração
Coronel Fabriciano, 04 de março de 2013.

sexta-feira, 1 de março de 2013

O Básico dos Jardins

Gramados

“A grama do vizinho é sempre mais verde.” já dizia o dito popular, mas está na hora de deixar a sua grama a mais linda da rua.

O Gramado acaba por ser o básico do Jardim, uma casa com um lindo gramado, mesmo sem plantas, tem um jardim, apesar de ser uma coisa totalmente inicial. Para plantar e ter um gramado sempre bonito é preciso seguir todos os passos.

Plantio

Antes de qualquer coisa é muito importante preparar o solo, o primeiro passo é o Nivelamento, que consiste em deixar o terreno plano, sem buracos, podendo ainda fazer gramados inclinados... Geralmente as pessoas usam a terra normal, porém, é uma terra totalmente morta, sem vantagens pro gramado, por isso é usada apenas como niveladora.

Após o nivelamento, é necessário afofar bem a terra, para a grama poder adentrar tranquila, dependendo do tamanho do gramado, será necessario maquinas próprias para isto.

Depois é necessário escolher um adubo natural para plantar,  o Substrato Natural, é o mais recomendado por ser apenas matéria orgânica, caso o solo esteja ácido, é necessário usar um *NPK para corrigir a acidez. Após isso, planta-se a grama e molha-se bastante.

É extremamente necessário molhar bastante  a grama todos os primeiros 30 dias. Após isso, é molhação normal.

Obs: Grama nenhuma foi feita para ser plantada na sombra, isso inclui debaixo de árvores, existem algumas que são resistentes a sombra, mas é sempre bom planta-las ao sol, debaixo de árvores pode-se fazer lindos canteiros.

*NPK=Fertilizante, que é uma combinação de (N) Nitrogênio: Fabrica a clorofila e estimula o crescimento de folhas e brotos, (P) Fósforo: Ajuda a produzir raízes saudáveis e estimula o surgimento dos botões de flores, (K) Potássio: Produz folhas saudáveis e estimula a produção de flores e frutos, alem disso, usado e dosagens diferentes, ele pode ter outras funções, também serem adicionado alguns micro-nutrientes que o torna especifico para estimulo de floração por exemplo.

Adubação

Depois da grama já plantada, para obter o máximo em beleza e fortaleza, é necessário aduba-la a cada quatro meses,  a quantidade de adubos no mercado é infinita, é muito importante procurar uma ajuda de um profissional que conheça o produto e usa-lo adequadamente , pois existem abudos que queimam a grama. É importante não adubar com esterco, pois há muita semente no esterco e aí nascerão matos no seu gramado.

Poda

A poda do gramado é muito importante, as pessoas costumam podar de meses em meses, o que é totalmente errado, a grama precisa da poda para se fortalecer, quando se corta a grama toda semana, ela percebe que quando cresce pra cima é barrada, e passar a crescer para os lados, nisso ela acaba fortalecendo sua raiz e sufocando os matos, e tem mais, a grama que corta, caso fique no gramado, acaba se tornando matéria orgânica e adubando o próprio gramado, quando se corta de mês em mês, se faz uma sujeirada e é necessário rastelar, então cortar semanalmente alem de fazer bem para grama,a ajuda a crescer, e a se adubar também, e isso evita uma trabalheira.

“Aprendi com a primavera; a deixar-me cortar e voltar sempre inteira.” - Cecília Meireles.

Curiosidade: Alguns Estádios de Futebol, podam seus gramados uma vez ao dia, e é por isso que geralmente as gramas dos campos estão sempre tão bonitas.

Seguindo esses simples passos, seu jardim ficará inigualável  caso não queira trabalho, basta contratar um Paisagista ou uma empresa de Paisagismo, mas mexer com o jardim além de simples( quando se tem a orientação certa) faz bem, esse contato com a natureza é anti-stress.

Então é isso, qualquer dúvida é só deixar no Facebook, ou aí nos comentários, sugestões também, então até a próxima galera, muito obrigado.


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Colunista de Paisagismo
Brasília, 01 de março de 2013.

O Mundo de Sofia


Eii meus lindos!!!

 Tudo bom com vocês?

Até uma hora atrás eu não fazia ideia de sobre qual livro iria escrever. E entre uma de minhas anotações encontrei o título dum livro que tive o prazer de conhecer em 2008.
 
O mundo de Sofia do escritor Jostein Gaarder.

Sou apaixonado por Filosofia, e ganhei este livro de um amigo.

O mundo de Sofia é um clássico. Podendo ser entendido tanto como romance como um guia da filosofia.

O livro nos traz a história de uma garotinha que às vésperas de seu aniversário de quinze anos começa a receber bilhetes anônimos com perguntas bastante curiosas e complexas.


À medida que avançamos na leitura somos convidados há conhecer um pouco mais sobre toda a história da filosofia ocidental.



"O outro envelope também trazia o seu nome. Abriu-o e tirou uma pequena folha de papel, igual à primeira, em que estava escrito: De onde vem o mundo?
          Não faço a menor idéia, pensou Sofia. Mas também ninguém sabe! E apesar disso Sofia achou a pergunta pertinente. Pela primeira vez em sua vida ela pensava que era praticamente impossível viver num mundo sem ao menos perguntar de onde ele vinha.
          Sofia estava tão perturbada com as duas cartas misteriosas que resolveu se enfiar em sua caverna. A caverna era o seu esconderijo secreto. E ela só ia para lá quando estava muito brava, muito triste ou muito alegre. Hoje ela estava muito confusa."

Uma coisa bem legal no livro é essa jogada em ensinar a filosofia através da literatura, mesclando conhecimentos a uma história empolgante.

É fabulosa a forma como Sofia se admira e, com isso nos admiramos, com cada coisa nova.

Consigo ainda dizer que este livro nos faz pensar que não basta a idade para que percamos o interesse pelo conhecimento e pelo novo.


E ainda que buscar explicações sobre o sentido das coisas é normal.

O mundo de Sofia é, talvez, aquela chance que temos de buscarmos o esse novo, esse misterioso. Buscarmos respostas para aqueles questionamentos que sempre haverá, e que nem sempre teremos respostas satisfatórias, mas que a emoção da procura já se transforma numa fantasia e numa descoberta.

Espero que todos leiam este livro e se deleitem assim como eu. Lembro-me de cada linha.

Um super beijos a todos e ótima leitura.

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Colunista de Literatura
Brasília, 01 de Março de 2013.