quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Midnight in Paris





Nossa coluna de literatura hoje terá uma nova cara. Não trataremos de uma fascinante viagem pelo mundo dos livros, mas sim uma viagem ao passado, basicamente meados da década de 20 na cidade Luz, através do filme "Midnight in Paris", ou em bom Português, "Meia Noite em Paris”.

Tive o prazer de assistir a este filme no início do ano, pouco antes de haver o Oscar. Foi-me indicado pelo meu amigo companheiro de todas as horas
Warley Dias.

Trata-se de uma comédia romântica sobre um escritor e roteirista americano que vai com família de sua noiva a capital da França.

Gil (Owen Wilson), personagem principal da trama é apaixonado pela cidade Luz e a noite Parisiense por onde costuma fazer passeios.

Em um desses passeios, exatamente a meia noite toca o relógio de uma igreja e o escritor se depara com personagens da História da Paris que ele idolatra.

O escritor é um tanto quanto frustrado com o que escreve e com o tempo (ano) em que vive. Por esse motivo quando ele passa a fazer suas viagens e encontrar grandes nomes, artistas famosos da época como Sott Fitzgerald, Gertrude Stein, Ernest Hemingway, Pablo Picasso que circulavam por ateliês e cafés da cidade. Gil passa a usar esses encontros como forma de novas aspirações e inspirações para um novo livro e ao mesmo tempo começa a perceber que vive num mundo sem muita emoção, sem muita alegria e que o lugar onde deveria ficar era nessa Paris de 1920.
Ainda durante uma de suas viagens ele conhece e se apaixona por Adriana (Marion Cotillard). Essa paixão faz com que Gil tente acabar o seu noivado com Inez (Rachel McAdams) e decidir instalar-se de vez nessa época de ouro.

Woody Allen adere ao realismo fantástico para discutir uma imagem de Paris que, amargamente, os americanos engoliram ao longo do século 20: é a cidade que prestigia os mestres, um lugar onde artistas sem crédito nos EUA podem se refugiar para ter seu valor reconhecido. Uma cidade-museu.

Há partes hilariantes, como quando o amigo “pomposo” de Inez (Michael Sheen) que os leva para conhecer as estátuas de Rodin, os Jardins de Versalhes e derrama os seus conhecimentos eruditos (risos), tanto que Gil usa dizer que o amigo “É um pseudointelectual”.

Bom, se eu continuar falando sobre o filme perderá a graça!

Recomendo a todos que assistam para que vejam como termina esse filme maravilhoso.


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Cayo Cézar Oliveira
Colunista de Literatura
Montes Claros, 25 de Outubro de 2012

3 comentários:

  1. Cayo tu estas de Parabéns,escreve muito bem.Ainda não vi esse filme,gostei muito do que escreveu sobre.Curioso para saber o final.:)

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  2. Ouwn Gente, quao lindo você escreve...eu me encanto muito com o que você escreve *-* Parabens.

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  3. Puts, o que dizer, você escreve lindamente. quero muito ver esse filme =]

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