Nossa coluna de
literatura hoje terá uma nova cara. Não trataremos de uma fascinante viagem
pelo mundo dos livros, mas sim uma viagem ao passado, basicamente meados da
década de 20 na cidade Luz, através do filme "Midnight in Paris", ou
em bom Português, "Meia Noite em Paris”.
Tive o prazer de assistir a este filme no início do ano, pouco antes de haver o Oscar. Foi-me indicado pelo meu amigo companheiro de todas as horas Warley Dias.
Trata-se de uma comédia romântica sobre um escritor e roteirista americano que vai com família de sua noiva a capital da França.
Gil (Owen Wilson), personagem principal da trama é apaixonado pela cidade Luz e
a noite Parisiense por onde costuma fazer passeios.
Em um desses passeios, exatamente a meia noite toca o relógio de uma igreja e o
escritor se depara com personagens da História da Paris que ele idolatra.
O escritor é um tanto
quanto frustrado com o que escreve e com o tempo (ano) em que vive. Por esse
motivo quando ele passa a fazer suas viagens e encontrar grandes nomes,
artistas famosos da época como Sott Fitzgerald, Gertrude Stein, Ernest
Hemingway, Pablo Picasso que circulavam por ateliês e cafés da cidade. Gil passa
a usar esses encontros como forma de novas aspirações e inspirações para um
novo livro e ao mesmo tempo começa a perceber que vive num mundo sem muita
emoção, sem muita alegria e que o lugar onde deveria ficar era nessa Paris de
1920.
Ainda durante uma de
suas viagens ele conhece e se apaixona por Adriana (Marion Cotillard). Essa
paixão faz com que Gil tente acabar o seu noivado com Inez (Rachel McAdams) e
decidir instalar-se de vez nessa época de ouro.
Woody Allen
adere ao realismo fantástico para discutir uma imagem de Paris que,
amargamente, os americanos engoliram ao longo do século 20: é a cidade que
prestigia os mestres, um lugar onde artistas sem crédito nos EUA podem se
refugiar para ter seu valor reconhecido. Uma cidade-museu.
Há partes hilariantes, como quando o amigo “pomposo” de Inez (Michael Sheen) que
os leva para conhecer as estátuas de Rodin, os Jardins de Versalhes e derrama
os seus conhecimentos eruditos (risos), tanto que Gil usa dizer que o amigo “É
um pseudointelectual”.
Bom,
se eu continuar falando sobre o filme perderá a graça!
Recomendo a todos que assistam para que vejam como termina esse filme maravilhoso.
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Cayo Cézar Oliveira
Colunista de Literatura
Montes Claros, 25 de Outubro de 2012
Cayo Cézar Oliveira
Colunista de Literatura
Montes Claros, 25 de Outubro de 2012







Cayo tu estas de Parabéns,escreve muito bem.Ainda não vi esse filme,gostei muito do que escreveu sobre.Curioso para saber o final.:)
ResponderExcluirOuwn Gente, quao lindo você escreve...eu me encanto muito com o que você escreve *-* Parabens.
ResponderExcluirPuts, o que dizer, você escreve lindamente. quero muito ver esse filme =]
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