sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

É Possível nos Encontrarmos


“A vida para ser levada a sério, não precisa ser chata! Pode ser muito divertida, e as rotas sempre podem ser calculadas” Alana Trauczynski
Esse título nos passa mais de uma ideia, mas o que eu preciso que se entenda aqui é apenas a busca de nós mesmos. De quem somos, do que gostamos, do que queremos, de para onde vamos... Tudo isso dando um passo de cada vez, cuidadosamente, mas com vontade, para não tropeçarmos no caminho.
Alana Trauczynski é nossa autora e ao mesmo tempo personagem neste livro que eu acabo de ler, Recalculando a Rota.
Uma Biografia onde a autora conta os seus questionamentos e a procura por sua vocação.
Uma jovem perdida, tentando se encontrar, conhecendo e se aventurando por diferentes lugares, com pessoas por mais variados estilos, vivendo experiências novas, únicas e essenciais para sua formação.
Há momentos em que nos identificamos com os dilemas vividos por Alana, pois todos, em alguma momento de nossas vidas, nos sentimentos perdidos, sem esperança, sem rumo, e o livro nos traz bem a mensagem de que é possível nos encontrarmos. Que com paciência e pulso firma no passos podemos chegar a lugares mágicos.
Acredito que se eu tivesse lido este livro há alguns anos atrás teria me identificado um pouco mais. Mas por ter passado por algumas dessas experiências acaba que me envolvo com os relatos.
Chego a me sentir um pouco íntimo, um amigo, de Alana, pois ela nos relata coisas que a meu ver são íntimas, mas devo aceitar que ainda sim essa “intimidade” deixa um pouco a desejar em alguns trechos, pois a autora detalha bem alguns acontecimentos, mas peca ao deixar vagos outros que fariam diferença.
Vemos os problemas da Alan adolescente, relacionamento com os pais, primeiro amor, experiência de trabalho, amizades, conquistas, desilusões... Tudo resumido num único sentido: “encontrar a si mesma”.
Como já diz a canção: “É preciso saber viver”
Se basta, gostaria de deixar a frase “aproveitemos cada minuto de nossas vidas”.
E uma lição que entendi com essa leitura, não somos donos de nossas rotas, mas somos responsáveis por como ela acontece.






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Cayo Cézar Oliveira
Colunista de Literatura
Montes Claros, 2013

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