Atualmente estamos vendo grandes empresas que já estão no mercado há alguns anos se fundindo umas com as outras. Mas para a fusão acontecer, o que é preciso? Como deve ser esse processo de fusão? E quando ela não dá certo, o que fazer? E o nosso assunto dessa semana na nova coluna do blog: administração.
Mas antes de iniciarmos o nosso texto sobre fusão de empresas, vamos entender algumas coisas?
Cada empresa precisa ter uma cultura organizacional, uma identificação no mercado em que ela se encontra, difundida entre seus funcionários e colaboradores (vamos estabelecer que funcionário é aquele que trabalha diretamente ligado à direção da empresa e colaborador é aquele que presta um serviço àquela empresa). E é dentro da cultura organizacional que devem se encontrar os valores, a missão e a visão da empresa, ou seja, o que rege a empresa, o que ela pretende fazer para chegar onde ela quer chegar.
Quando duas empresas se unem, é preciso levar em consideração, fundamentalmente, as culturas organizacionais de cada empresa envolvida no processo de fusão. Uma fusão de empresas com culturas diferentes, tem grande chances de não durarem muito tempo, uma vez que os funcionários e colaboradores da empresa B poderão resistir fortemente ao modo como serão tratados pela empresa A.
De nada adiantará ter negócios que, na teoria, parecem fazer todo sentido juntos se a união de cultura e valores não for colocada em prática. “A sinergia só acontecerá se houver cooperação entre as pessoas das duas companhias. É preciso que haja um líder capaz de motivar os funcionários a se integrarem na nova cultura de trabalho que se formará”, diz Richard D’Aveni, professor da Tuck School of Business. Sem uma equipe unida e ciente das metas e dos valores da nova empresa é muito difícil atingir bons resultados. (Fonte: revista Época Negócios de junho de 2010).E quando a união dá certo, é preciso comunicar e retreinar todos os funcionários e colaboradores de todas as empresas sobre a nova cultura organizacional formada pela fusão, a fim de evitar um choque entre eles e também a perda de credibilidade da empresa.
E quando a fusão não dá certo, o que fazer?
Se separar. Se a fusão não apresenta mais resultados positivos para ninguém, a melhor solução é "pedir o divórcio", e voltar a ser duas empresas separadas. Mas o que pode gerar essa separação, nem sempre é o fato econômico. Existem casos, de que o que levou ao fim da fusão foram as divergências geradas pela fusão de empresas onde as mesmas possuíam culturas diferentes.
Conheça agora algumas fusões atuais do mercado brasileiro:
A ultima fusão anunciada no mercado nacional foi de duas empresas aéreas: Azul - Brazilian Airlines e Trip - Linhas Aéreas. Juntas elas formam o grupo Azul. Saiba mais dessa fusão clicando aqui.
Americanas.com + Submarino.com = B2W (Business to World) ou B2W Companhia Global do Varejo. Seguindo o ramo de vendas varejistas online.
Sadia + Perdigão = BRF (Brasil Foods). Seguindo no ramo alimentício.
Outras fusões no mercado brasileiro:
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Colunista de Administração
Coronel Fabriciano, 03 de setembro de 2012.
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